quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
PELO MEU RELÓGIO SÃO HORAS DE NANAR
Fica claro que o vocalista da banda (tal como Adriana Calcanhoto adoptou Adriana Partimpim para o seu projecto infantil) adaptaria o seu nome à causa tornando-se num adorável Adolfo Fofura Canibal.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
PRAIA-SECA: LOUCO OU VISIONÁRIO?
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O Sonho irrealista de Praia-Seca materializa-se na Beira Interior. Prevê-se que este lunático investimento seja rapidamente compensado e que, a curto prazo, traga muitos "milhões" ao concelho de Mangualde.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
FERTILIZADOR NATURAL
quinta-feira, 28 de julho de 2011
NINFA E O MANITO
Aqui fica a prova pois perguntei-lhe:
- Ninfa, o que é que está na barriga do Papá?
Ao que ela respondeu prontamente:
- Um Bebé!!
Estão a ver como ela sabe...
terça-feira, 26 de julho de 2011
sábado, 1 de agosto de 2009
MY NAME IS FLOR... NINFA FLOR
sexta-feira, 24 de julho de 2009
1º ANIVERSÁRIO DE "VIDA DE ZÉ MANEL"
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Estamos todos de parabéns e gostava de agradecer enviando um grande abraço à vasta comunidade "Zé Manelina"!
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Espero que continuemos a "Zé Manelar" juntos por muitos mais anos!
quinta-feira, 11 de junho de 2009
JIMI CONVIDA CATXINEIRO
Depois de beber como um camelo, e com outros camelos como eu, nas vastas capelas da Póvoa (Verdete, etc), dei por mim a entrar no It (agora Buddha) já completamente “Zé Manelom”, pronto para aterrar em qualquer lado.
Erro 1 - Levaram-me para a pista e aquelas luzes todas a piscar deram-me a volta ao miolo.
Erro 2 - Sentei-me ao lado da cabine do DJ à espera que as coisas se endireitassem, mas continuava a ver tudo com um “neboeiro”, até que me deu vontade de vomitar. Para não me vomitar para a pista, cometi o:
Erro 3 - Meti a cabeça na cabine do DJ e “TARUZZZZ”!! - os putos dos discos de vinil que lá estavam, ainda hoje devem estar a tocar a francesinha que lá deixei. O que vale é que estava lá o Dâsse que, ao ver aquilo tudo, resolveu levar-me à casa de banho para acabar o serviço, que se tornou no:
Erro 4 - Ao passar no meio da pista, aquelas luzes bateram-me de frente (pior que um camião TIR a 150 km/h) e pronto, agarrei na camisola que o Dâsse tinha às costas, meti-a à frente da boca e “TARUZZZZ”, bisei, em grande classe, pela pista fora. Cheguei à casa de banho “com'a nobo”, sem mais nadinha para vomitar.
O resto da noite voltei à normalidade. Água para lavar a boca e siga “pr’a bingo”.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
VALE A PENA VER (Parte II) - O MAIOR ZÉ MANEL DE SEMPRE!
Isto porque o que vamos ver é, pura e simplesmente, o Maior Zé Manel de sempre!
Isto sim, é "Zé Manelice" ao mais alto nível!
Aqui fica outro Zé Manel de alto gabarito:
Ainda achas que és um Zé Manel?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
ETELVININHA TORNA-SE NINFA FLOR
sexta-feira, 10 de abril de 2009
CÓIO (OU COIO) - O SIGNIFICADO
Nunca pensei que me fosse deparar com o seu verdadeiro significado, mas, há dias, vagueando pela internet, lembrei-me de ver o que me surgiria sobre Cóio (ver artigo Mahatma Jimi - "Ó amigo, eu não fiz nada!"). O meu espanto foi grande quando o Wikcionário me dá a resposta certa, que poderá observar neste link.
Apesar de no referido site se encontrar a resposta, não posso deixar de divulgar o conceito refinado e científico de Cóio, criado recentemente por Sandes, o Rei da "Zé Manelice".
Cóio - Pedra de tamanho ideal para atirar e "ratchar" a cabeça a alguém.
Nota: Cóio está, neste artigo, propositadamente escrito com acento no O, pois, na minha terra, pronuncia-se masculamente com a vogal aberta, isto apesar de no Wikcionário aparecer sem o devido acento. Este detalhe serve para que se evite que alguns lisboetas leiam abichanadamente "Côio", o que seria muito pouco dignificante para o termo.
sábado, 4 de abril de 2009
ETELVININHA - 2º ROUND
segunda-feira, 23 de março de 2009
NASCER NO DIA D'"O MENINO"
Para começar, cometi um erro gravíssimo e irremediável. Não tendo noção das implicações que viria a ter, resolvi nascer no dia d’“O Menino”. Sim, esse mesmo que vai fazer 2009 anos e ainda é um “Menino”! Sim, o megalómano egocêntrico que organiza todos os anos uma festa à escala mundial que dura um mês inteiro, ofuscando todas as outras!
Ora, eu nasci nesse dia. Mas (e se algum de vocês partilha essa data de aniversário, sabe que é verdade) ninguém acredita à primeira que alguém possa ter escolhido esse dia para nascer. A resposta indignada é sempre a mesma: “A sério? Não acredito…” Este fenómeno, a meu ver, acontece porque essa data está reservada para “O Menino”, só “O Menino” está autorizado a “aniversariar” nesse dia e ninguém tem o direito de tentar desviar os holofotes apontados ao “Menino”.
É muito sensível, “O Menino”.
Vou mais longe: se o 11 de Setembro tivesse ocorrido no dia d’“O Menino”, além de se chamar “12/25”, teria passado completamente despercebido… Nesse dia, ninguém se lembra de mais nada, a não ser que faz anos “O Menino”.
Enfim… “O Menino” deve é ter um pai que é cego…
Outro detalhe extraordinário relacionado com esta data de aniversário é a quantidade de vezes que ouvi a frase:
- Esta prenda é de anos e de Natal… reforçadinha!
Olhava para o presente desconsolado e apetecia-me sempre perguntar:
- Onde é que está o reforço? Não o vejo… Chega agora na reabertura do mercado?
Bem, já estou a divagar. Peço desculpa, mas sempre que me lembro d’“O Menino” fico fora de mim… Centremo-nos, então, na história do nascimento…
Para uma melhor explicação do episódio, devo lembrar que, em regra, cada um de nós tem um tipo de bebé preferido.
Há quem goste deles “bolachudinhos”, para apertar enquanto se diz, ridiculamente, “Guggiguggigugugu” e há quem os prefira mais magrinhos, pois não apreciam mascotes da Michelin. Há, ainda, quem os idealize com cabelo, para poder pentear à Paulo Bento, ou então carequinhas esbugalhados, tipo Pierluigi Collina.
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A minha mãe sonhava ter um carequinha… um Collina. Na verdade, era algo mais do que um sonho. Era uma obsessão que a consumia e que a levava a rezar todo o santo dia, mesmo não sendo religiosa.
Naquele tempo, “epidurais” não eram um procedimento rotineiro, cesarianas não se faziam por conveniência e os Bee Gees ainda se ouviam nas discotecas. O Mundo era cruel e as mães ainda sabiam o que custa ter um filho…
Durante o decorrer do parto, após uma agoniante dose de esforço e dor, num momento crucial em que a minha mãe já se imaginava livre daquele calvário e com o seu lindo bebé carequinha nos braços, a parteira lembra-se de soltar a seguinte frase para motivar “as tropas”:
- Puxe, puxe, que já se lhe vê o cabelinho!!
O esforço hercúleo desmoronou-se logo ali, passando a minha mãe a gritar de desgosto profundo em vez de dor. O desconsolo foi tal que não houve forças para nem mais uma contracção. “Arrancaram-me a ferros”.
E não era caso para menos porque eu até nas orelhas tinha cabelo!!
Devo dizer que é para mim um motivo de júbilo e enorme orgulho verificar que, à nascença, já possuía uma das características que mais prezo... Ser do contra!
domingo, 15 de março de 2009
JIMI CONVIDA NUNO GOMES
Nota da redacção: Este artigo foi escrito por Nuno Gomes.
O GRITO
O meus pais foram-me levar a Prado. O casal de imigrantes, que eu não conhecia, saía de lá para a Alemanha e eu ia Zé Manelar um ano para Leipzig. Naquela altura não se voava por 0 cts. A minha mãe a chorar, o meu pai a rir-se. Fomos ali por Chaves porque o Sr. Bastos queria se despedir de Portugal, disse-me. Mesmo com o seu grande BMW (não, azul) só com o cair da noite tínhamos chegado a Espanha e com o nascer do dia estávamos em França. Foi onde parámos para descansar. Estranho, pensei eu. Parámos para descansar e comer. Eu já vinha a comer tanta porcaria pelo caminho e mal tinha pregado olho toda a viagem. Nunca tinha estado tão longe de casa e cada curva e cada paragem eram uma aventura. Saía sempre. Primeiro buenas noches, depois bonjour, mas já a pensar no guten Tag. Parámos para comer e acho que foram os rissóis da Dona Sameiro que o provocaram – juntaram-se com as Ruffles que tinha ido pegar à prateleira e posto na caixa para o meu pai pagar. Ele disse “isso vai fazer-te mal..”, e eu “não vai nada.”. Arrumámos as coisas e seguimos. Caí de imediato no sono – tipo anestesia. Simplesmente não conseguia manter os olhos abertos e agora tinha um GRANDE problema. Estava encostado àquele banco de trás do BMW só para mim com os maiores gases que alguma vez tive. Sabem aquela sensação do “there is no way back..”? Fiz o truque do dedinho, a dança do ventre, mas, mesmo assim, ele(s) continuavam ali, prestes a explodir... Drogado pelo sono, senti o último olho a fechar...
BRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR (acordei) BRRRRRRRR brr
- Desculpe, Sr. Bastos… Dona Sameiro… é que eu...
- Ò HOMEM, peida-te à vontade!
Dormi até a Alemanha e até hoje sou muito amigo do Sr.Bastos e da Dona Sameiro, porque eles também eram grandes Zé Maneis.
terça-feira, 3 de março de 2009
JIMI COMPILA PSICADÉLICA
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(Antes de iniciar esta Playlist deverá desligar a Playlist geral do Blog, na coluna à sua direita.)
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
JIMI CONVIDA PITBULLZITO
É com muito orgulho e dedicação (entenda-se destruição… e pouca roupa…) que inauguro a rubrica “Jimi convida…”, deixando o meu testemunho “Zé Manelino”.
Foi em pleno Verão, no mítico Festival do Sudoeste, na Zambujeira-do-Mar. Estava eu acompanhado por uma borracheira considerável quando, sem que nada o fizesse prever... “Zzzaca!!”… roupa fora! Primeiro foi a t-shirt. Seguiram-se as calças. E, após alguma hesitação… os boxers. Peça a peça, lá ia eu ficando todo nuzinho e só não fiquei totalmente porque ainda tinha as sapatilhas…
Não obstante ser demasiado ostensivo andar com o “diabo” à solta, ainda decidi fazer uma série de rodas perante o olhar atento e estupefacto (alguns com estupefacientes à mistura…) de uma vasta plateia que por ali passava e parava, incrédula com o que assistia.
Este episódio só terminou quando alguém, mais sóbrio e lúcido que eu (mas não muito...), leia-se Tigue Flores, pôs termo ao meu Show, uma vez que o estava a fazer na presença da sua namorada de então…
Mas, como uma desgraça nunca vem só, dias mais tarde… “The Show Must Go On!” e eis que a minha veia de stripper surgiu de novo, agora num meio mais civilizado e perigosíssimo como é Vila do Conde e o Seca em particular.
Estávamos a festejar o aniversário do Congro. Copo puxa copo (e a muitos puxa também a burrice e a “Zé Manelice”) e daí a fazer novo strip... foi um instante. Mais fácil até do que ligar um Vulcano Inteligente...
Se já era mau estar, novamente, apenas com as sapatilhas à saída do dito café, o que dizer em cima de um poste… Onde a visibilidade é “ligeiramente” maior.
O clímax do escândalo aconteceu quando alguém, que não eu, obviamente, se apercebeu que tal exibição estava a ser seguida de (muito) perto pelo Ceroula e sua acompanhante, que se encontravam no carro mesmo em frente ao dito poste…
Um abraço “Zé Manelino”,
Pitbullzito
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
JIMI CONVIDA... - INTRODUÇÃO
Vivendo rodeado de ilustres “Zé Manelões”, recheados de mirabolantes histórias que não deverão nunca cair no esquecimento, torna-se imperioso inaugurar um novo capítulo em Vida de Zé Manel que passa, basicamente, por convidar estas conceituadas personalidades da Arte “Zé Manelina” a deixar alguns dos seus melhores relatos.
E assim nasce a rubrica “Jimi Convida…”
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
"EU NÃO 'TOU A F@&%LAR ASSIM..."
Como é meu costume, a badalada do “aterranço” bateu às 4 e, como não vinha mais ninguém embora, rumei a casa sozinho, a pé. O álcool foi-se acomodando no cérebro pelo caminho, estando completamente instalado na altura em que cheguei a casa.
- Porque é que estás a falar assim?
Ao que eu respondi:
- Eu não ‘tou a f@r&%lar assim...
E o meu pai encolheu os ombros, como que dizendo: “’Tás bonito, ‘tás…”
Nessa altura, já a minha mãe me fulminava com o olhar, momento em que decidi ir para a cama, porque não dava nada de jeito na TV...
Adormeci, nem 5 minutos passaram e regurgitei todo o meu conteúdo gástrico no chão do quarto! Então, resolvi limpar todo o vomitado com papel higiénico, fazendo várias vezes a travessia quarto / casa de banho, casa de banho / quarto, com a matéria nas mãos e com a minha mãe, estática, no hall que separa os dois locais, a observar toda a cena, (re)fulminando-me com o olhar!!
Nunca mais esqueço aquela cara...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
ETELVININHA, GERTRUDES?... - VOCÊ DECIDE!
Aqui fica a lista (na coluna da votação os nomes não estão muito visíveis, mas poderá visualizar melhor se seleccionar os nomes na coluna):
- Alexina Márcia
- Leila Silvana
- Armandina Felismina
- Soraia Elisabete
- Porfíria Fernanda
- Nídia Guiomar
- Bibiana Marli
- Michelle Libânia
- Jessica Francisca
- Ninfa Flor
- Estephanie Elisabete
- Cristiana Adalgisa
- Cizeltina
- Domitília
- Norvita Assunção
- Vânia Mabilda
- Álea Anunciação
- Fevrónia
- Pórcia
- Febe Cristina
- Sidónia Fernanda
- Ofélia Orquídea
- Brilhantina
- Clarisse Jacinta
- Luciana Eufémia
- Mimosa
- Eufrasina Carmen
- Rosa Donzília
- Astéria Cândida
- Umbelina Emília
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
ETELVININHA
O simples facto de me aturar permite a Etelvina, desde já, reservar um lugar celestial junto a Irmã Lúcia, Oskar Schindler ou Lady Di, na mesma zona onde já reservou, também, Oprah Winfrey e onde Tyra Banks, Fátima Lopes e Bono Vox tentam desesperadamente arranjar um T0 minúsculo. Mas Etelvina não se contenta com esta vizinhança e está a caminho de ter que pedir o saca-rolhas emprestado a Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi ou João Paulo II.
É que suportar mais um ser portador do meu código genético “estardilha” completamente a sua missão neste mundo!...
É isso mesmo! Jimi e Etelvina vão ser progenitores!
Há já algum tempo que me encontrava embebido numa enorme vontade de progenitar e, agora que progenitarei, a sensação é de uma alegria arrebatadora!
E, segundo soubemos recentemente (e apesar de não termos preferência), tudo aponta para uma Etelvininha! A princípio suspeitou-se que seria um Jimizito, mas, numa observação posterior, verificou-se que se trata de uma menina. E esperemos que seja, pois, se for um rapaz e o "facto" passou despercebido, provavelmente sofrerá do temível Síndrome de Eládio (ver artigo "Mahatma Jimi - Ó amigo, eu não fiz nada!").
É difícil imaginar como será e todos dizem que só quando sentimos o nosso filho nos braços pela primeira vez é que compreendemos o que realmente significa a paternidade. Por isso, aguardo calmamente esse momento, aproveitando esta fase “pré-analítica” para pensar em como executar esta exigente e importantíssima missão.
Uma coisa é certa, a Idade dos Porquês já não constitui obstáculo, pois basta-me sorrateiramente aceder à Wikipedia para poder insuflar o peito ao ouvir: “Pai, como é que sabes isso tudo?”
Mas, no fundo, no fundo, o que me deixa mais feliz no meio de tudo isto é que os meus dias de solidão acabarão e finalmente terei alguém da minha idade mental por perto!
E os verdadeiros dias de tortura começarão para Etelvina...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
PLASTIC MAN DESMASCARADO
Recordava-me relativamente bem dele... De fato vermelho e cheio de elasticidade, conseguia chegar a todos os cantos e fazia tudo o que queria daquele corpo totalmente maleável.
Como (devido à milagrosa Internet) já praticamente nada necessita de ficar apenas na nossa memória, fui pesquisar imagens desse Super-Herói e qual a minha surpresa quando surgem as imagens?
Afinal, talvez seja bom que algumas coisas permaneçam apenas na nossa memória.
domingo, 11 de janeiro de 2009
MAHATMA JIMI - “Ó AMIGO, EU NÃO FIZ NADA!”
Encontrávamo-nos os 3 na Ribeira do Porto, desfrutando de mais uma intensa noite de boémia (ou seria auto-destruição?) quando, depois de um sprint de incontáveis shots nos míticos Saloon e Prioridade, nos dirigimos, a pé, para a festa de faculdade que nessa noite decorria no Mexcal.
A caminhada junto ao Douro foi longa, permitindo ao processo de “Zé Manelização” uma cómoda e sólida instalação durante o percurso…
A dada altura, resolvemos fazer um Pit Stop para a obrigatória micção. Eládio, portador de um sistema genito-urinário menos desenvolvido, termina primeiro e resolve esperar encostando-se, estilosamente (como é seu apanágio), a um Mercedes.
Entretanto, surge o proprietário do veículo, ferido no seu orgulho:
- Pá, porque é que estás encostado ao meu carro? – pergunta o energúmeno.
Trunfas, indivíduo de 1 metro e 95, é um “calmeirão” e pacifista por natureza, mas tem uma faceta de “Dr Jekyll, Mr Hyde” despoletada, precisamente, pelo álcool. E, naquele momento, já estávamos claramente perante “Mr Hyde”!
- Mas ele fez alguma coisa ao carro? – riposta lá do alto Trunfas, encostando o peito ao crânio dono do carro, um balofo “quarentão” de 1 metro e 62.
Depois de uma “troca de galhardetes” sem consequências físicas, surgem, repentinamente, cerca de 10 defensores do “quarentão” oprimido, sedentos de “sangue”!
O meu grau “Zé Manelino” era tal, que não me permitia analisar os factos com a clareza necessária, pelo que estava a interpretar tudo de um modo muito particular, tranquilo e, consequentemente, perigoso, já que contrastava com a gravidade da situação. Aliás, tive a sensação de o meu coração não ter aumentado nem uma batida por minuto…
Para que se perceba um pouco melhor, o que me passava pela cabeça, perante aquele cenário, era algo deste género:
“Hum, isto está a “aquecer”… Não há volta a dar, vai “cair molho”, de certeza... Ei, pá... A última coisa que me apetece, neste momento, é “andar à porrada”… Além disso, eles são 10, cheios de vontade e nós somos 3. Paciência, não há nada a fazer, vou levar na cara… Olha, olha, o Eládio e o Trunfas já estão a levar uns socos bem assentes...”
Nisto, vejo a minha introspecção interrompida pelo dono do carro que se dirigia a mim, obeso de fúria e a toda a velocidade!
De mãos nos bolsos e sem esboçar qualquer reacção física (qual Mahatma Gandhi) disse-lhe:
- Ó amigo, eu não fiz nada!...
O homem estacou, estupefacto, à minha frente, eu virei calmamente costas e afastei-me, ileso…
Entretanto, Eládio e Trunfas já se tinham esquivado da confusão que terminou com uma chuva… um orvalho, talvez… de cóios** sobre nós…
Como estávamos próximos do destino, fomos, embriagados e desnorteados, para a porta do Mexcal comentar, ruidosamente, os acontecimentos, pelo que, quando tentámos efectivar a entrada, fomos barrados pelos seguranças, atentos ouvintes da nossa peripécia.
Ainda hoje, Eládio e Trunfas, quando se relembra este episódio, acham que eu também devia ter “enfardado”, não sei muito bem porquê… Dizem eles que por solidariedade…
Eu prefiro pensar que a “Zé Manelice” me permitiu, com uma simples frase, devolver um homem à razão…
domingo, 4 de janeiro de 2009
DEAD COMBO – RESPIRA-SE AR FRESCO
Após Vol. I, de 2004, e Quando a alma não é pequena (Vol. II), de 2006, 2 álbuns essenciais em qualquer discografia, os Dead Combo apresentaram, em 2008, Lusitânia Playboys, um extraordinário álbum que inclui aliciantes participações externas como Kid Congo, Howie Gelb, Ana Quintans ou Carlos Bica, que elevam o álbum e a banda a outro patamar e nos transportam para os mais diversos ambientes.
O álbum deverá ser devorado de uma ponta à outra, mas atente-se a: Cuba 1970, Like a drug (cover dos Queens Of The Stone Age) e Canção do trabalho D.C..
Aqui fica um vídeo da ESECTV sobre os Dead Combo:
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
O MELHOR ARTIGO DE 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
MUSICOL - OS MELHORES DE 2008
O único elemento que compõe esta redacção reconhece não ter tido oportunidade de se manter a par da grande maioria dos lançamentos do ano que agora finda, mas, dentro daquilo a teve acesso, estes são definitivamente os eleitos, tendo a decisão sido unânime.
Ver artigo:
Do regresso de Nick Cave às origens (o Rock mais cru) surge este álbum absolutamente delicioso, influenciado pela sua igualmente fabulosa e distorcida experiência com os Grinderman em 2007. Todo o álbum é genial, mas atente-se a músicas como: “Night Of The Lotus Eaters”, "Midnight Man” ou “We Call Upon The Author”.
Uma banda canadiana de Blues/Rock psicadélico virado aos anos 70 que já tinha lançado o homónimo “Black Mountain” (também vivamente aconselhado) e edita em 2008 este “In The Future” que lhe dá excelente continuidade. Se nos 70's estivéssemos, seria uma das mais credíveis e conceituadas bandas da época, com músicas longas e por vezes pausadas, excelentes riffs, mas não directos “à orelhinha” e uma deliciosa co-vocalista de seu nome Amber Webber. A ouvir: “Stormy High”, “Wucan” e “Queens Will Play”.
The Black Angels são uma banda oriunda de um dos principais berços do Psicadelismo - Austin (Texas) – podendo mesmo ser considerados os “filhos” dos 13th Floor Elevators. Apesar da notória influência do Rock psicadélico dos anos 60, o som incrivelmente hipnótico e envolvente dos Black Angels consegue ser bastante actual. Directions To See A Ghost não iguala, mas sucede bem a Passover (um dos álbuns mais estimulantes do novo milénio), alternando entre um som mais denso e uns refrões ligeiramente mais comerciais. Destaques: “You On The Run”, “Science Killer”, “Never/Ever”.
Esta banda fundada em Washington DC não disfarça a sua paixão pelo Rock psicadélico dos 60's, compondo, soando (e, inclusivé, utilizando uma imagem) como se nesse tempo vivêssemos. Os Dead Meadow já fizeram melhor no passado e “Old Growth” não é perfeito, sendo necessário fazer alguma selecção, já que contem algumas músicas sem sal que nem são rock, nem são baladas. Mas, quando tomam o comprimido certo, o Wah-Wah arranca em força e os Dead Meadow tornam-se magistrais nas suas deambulações sonoras de vários minutos. Alguns pontos de interesse: “Between Me And The Ground”, “Hard People / Hard Times”, “'Till Kingdom Come”.
MENÇÕES HONROSAS:
Radiohead - In Rainbows (não incluído aqui, pois foi lançado oficialmente em 2007, apesar de pertencer a diversas listas de 2008).
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
PAUL KAGAME - PAUSA NA PAUSA PARA BALANÇO
Este apelido transforma, imediatamente, o Presidente ruandês no mais desrespeitado de sempre e pergunto-me mesmo como consegue manter a lei e ordem se ninguém se digna a cumprir um dos princípios mais básicos das boas maneiras na sua presença. E não é só o incumprimento das boas maneiras, toda a gente lhe "esfrega" o facto na cara logo ao primeiro contacto!
Vejamos alguns cumprimentos ou abordagens possíveis ao Presidente:
- Presidente Kagame, como está?
- Deixe-me apresentar-lhe o Presidente Kagame!
- Presidente Kagame, posso entrar?
- Presidente Kagame, aprova esta decisão?
- Aqui está o seu almoço Presidente Kagame.
Ou então slogans eleitorais:
Presidente Kagame para sempre!
Presidente Kagame à frente da Nação!
Presidente Kagame por um Ruanda mais forte!
Presidente Kagame com o Povo!
Presidente Kagame por si!
Presidente Kagame! Cheira bem, cheira a Ruanda!
E a lista continuaria... (se se lembrarem de boas frases coloquem como comentário!)
Não deve ser fácil estar perto do Presidente... Kagame!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
PAUSA PARA BALANÇO (COM SONDAGEM)
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O PITÉU
O Pitéu baseia-se numa receita com batata frita, queijo, fiambre (e/ou salsicha) e ovos, muito simples de fazer, mas que, neste caso, foi levada ao extremo. Aos ovos foi acrescentada uma mostardinha e o “recheio” foi aprimorado com carne, cogumelos e tomate.
No entanto, como se pode constatar na receita que aqui fica, o Pitéu é uma “bomba calórica”, contrariando todas as normas dietéticas. E é exactamente isso que o torna delicioso.
INGREDIENTES (para 4 pessoas)
Batata para fritar;
¼ de bola de Queijo Limiano;
200g de Fiambre;
200 / 300g de Carne;
1 lata de Cogumelos laminados;
2 Tomates não muito grandes;
Pimento verde;
4 Ovos;
Mostarda;
Pimenta preta;
Oregãos;
Cebola;
Alho.
CONFECÇÃO
- Em primeiro lugar, seleccionamos criteriosamente uma forma de modo a que, consoante o número de pessoas a que se destina, permita que o preparado final tenha uma altura razoável (não pode ser grande demais, ficando o Pitéu muito raso, nem muito pequena, tornando-o alto demais).
- No que diz respeito à carne a utilizar na preparação do Pitéu, não há nenhum tipo específico, podendo ser novilho, vitela ou porco, consoante o gosto ou a disponibilidade. Corta-se em pequenos pedaços e tempera-se com sal e alho, com a maior antecedência possível.
Faz-se um refogado (em azeite, cebola e pimento verde) da carne, fiambre (em pequenos pedaços) e cogumelos.
- Entretanto, fritam-se as batatas partidas em cubos, rodelas ou palitos (aqui entra apenas a questão estética, sendo geralmente mais apreciada a forma cúbica). A quantidade a fritar estuda-se no momento e deve ter em conta a forma a utilizar. Deverá ser suficiente para preencher 2 camadas.
- Em simultâneo, preparamos o queijo e o tomate (com um pouco de sal refinado), desfeitos em pequenos pedaços.
- Batemos os ovos junto com mostarda, pimenta preta, sal e oregãos.
- Colocamos, então, na forma seleccionada, uma camada de batatas fritas e, por cima dessa camada, juntamos o queijo, o tomate e a nossa “amálgama” refogada, todos muito bem homogeneizados por toda a forma. Em seguida, cobre-se com nova camada de batata frita e verte-se sobre toda a superficie os ovos batidos com mostarda e, por fim, polvilha-se com oregãos.
- Leva-se ao forno previamente aquecido. O único cuidado importante a ter nesta fase é inclinar suavemente a forma em todas as direcções, de quando em quando, para promover o cozer do ovo por todo o Pitéu.
- Quando o ovo estiver quase “no ponto”, “agressivizamos” a parte superior do forno para permitir um ligeiro tostar. Quando este se verificar, estamos prontos a servir o grandioso Pitéu!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A INDÚSTRIA "PIMBACÊUTICA"
Deixo 3 exemplos:
Paracetamol: Toda a gente conhece o princípio activo Paracetamol presente em medicamentos como Ben-u-ron (por falar nisso, será um Ben-Hur muito grande?) ou Panasorbe. Normalmente lemos Paracetamol de forma inocente: Paracétamól. Mas o que acontece se simplesmente lermos Páracetámól?... Paramos...
Elmetacin: Este spray anti-inflamatório também pode ser mal interpretado e, se tivesse que apostar, diria que foi atribuído pelos mesmos atrevidos de Paracetamol. Ora, por norma, lê-se Élmétácin. E se, por ventura, lermos como Êlmétacin?... Ficamos a saber que é assim...
Levonelle: É o exemplo mais óbvio, não necessitando explicações. Mas qual é o pormenor de excepção em relação a este medicamento? Trata-se de uma pílula do dia seguinte. Já estou a ver o slogan: Se Levonelle,... Levonelle.
Estes “artistas” adoram jogar com o segundo sentido das palavras e, com certeza, dariam exímios compositores, não na Indústria Farmacêutica, mas sim na Indústria “Pimba”. Estão claramente no ramo errado e tenho uma vontade incontrolável de os apelidar de um de 3 termos que enfurecem a minha mãe, só de os ouvir, mas que sempre achei deliciosamente irresistíveis: Badalhocos, Javardos, ou principalmente, Lavajões!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
A JIMIZINHA ESPECIAL E O SANDES
A Jimizinha Especial é fruto de um daqueles felizes acasos dignos de referência.
Como manda a tradição, há dois anos, no Verão, o meu primo Sandes (alcunha fictícia) usufruía de umas semanas de férias em minha casa. Eu, nessa altura, não gozava do mesmo privilégio e continuava a trabalhar......
Num Blog intitulado Vida de “Zé Manel” é impossível prosseguir, quando nos referimos a Sandes, sem abrir o devido parêntesis. Isto porque falamos, apenas e só, do Bento XVI ou, melhor ainda, do Dalai Lama da Zé Manelice.
Depois de feita esta mais do que merecida apresentação d'”O Sr. Zé Manel”, podemos retomar o episódio Jimizinha...
E foi numa destas sessões de culinária para saciar o Dalai Lama que, enquanto “inventava” uma massa com carne, me apercebi que o aroma e sabor do que preparava se assemelhavam bastante aos de uma francesinha especial. Apesar de, até à data, nunca ter feito nenhuma, nem sequer conhecer uma receita, resolvi, baseado no que tinha confeccionado para aquela massa, fazer uma sessão de francesinhas especiais para os amigos (leia-se Zé Maneis).
Como a receita era totalmente nova e levava uma considerável quantidade de vegetais, a FAFE (Federação Autónoma de Francesinhas Especiais) decidiu, mais tarde, considerá-la uma subespécie diferente, surgindo assim a Jimizinha Especial. (Ficou igualmente provado que o cruzamento entre uma Francesinha e uma Jimizinha era incapaz de produzir descendência fértil.)
INGREDIENTES (Para 4 Jimizinhas)
- Azeite;
- 1 pacote de Natas (200mL) ou o equivalente em leite;
CONFECÇÃO
Ponto prévio:
Estruge-se, numa panela com azeite (e em lume brando), 1 cebola e 3 dentes de alho muito bem picados.
Quando se notar um suave alourar, acrescenta-se uma mistura de 3 cenouras e uma boa porção de um pimento verde, eximiamente triturados.
Após uns 5/10 minutos a refogar, adiciona-se 4 tomates maduros, também exemplarmente desfeitos, e uma folha de louro.
Deixa-se cozer mais uns 15 minutos, ao fim dos quais se acrescenta a polpa de tomate. A quantidade de polpa não deverá ser exagerada (pouco mais de meia garrafa média), mas, em caso de necessidade, é o ingrediente ideal para fazer acertos na quantidade de molho. Deixa-se cozer mais uns minutos.
A partir deste ponto começa o tempero, sendo este processo muito mais livre e sujeito à sensibilidade de cada um. É, também, nesta fase que se colocam 3 linguiças a guisar no molho para que estas, à medida que se vai condimentando, transmitam um pouco do seu paladar e, em simultâneo, adquiram o gosto do “preparado”.
Deita-se, então, mostarda (2/3 colheres de sobremesa bem cheias), um nada de ketchup (opcional, apenas se for necessário adocicar), uma cerveja e um pouco de Whisky. Acrescenta-se um pacote de natas (200 mL) ou uma quantidade equivalente de leite.
Para finalizar, apimenta-se com tabasco, molho inglês e, se necessário, coloca-se também um pouco de sal.
Retira-se as linguiças e a folha de louro e passa-se tudo muito bem com a varinha mágica.
Continuando a cozedura em lume brando, prova-se o molho para fazer os ajustes que eventualmente sejam necessários. Deve ficar bem “puxadinho”.
A espessura corrige-se com um pouco de água, mas não esquecer que o molho da Jimizinha Especial é, por natureza, espesso, sendo a principal razão pela qual é considerada uma subespécie diferente.
Previamente ao início da confecção da Jimizinha Especial, a carne deverá ser temperada com sal e alho. Um pouco antes de termos o nosso molho concluído, fritam-se os bifes com um “nadinha” de azeite (quase grelhar).
Os ovos são estrelados em óleo (cobrindo com sal refinado), o mais próximo possível da ida da Jimizinha ao forno.
Vai-se, então, colocando sobre uma das fatias de pão:
- 3 fatias de fiambre (alternando cada uma com os restantes ingredientes);
- 2/3 fatias de chourição (alternando cada uma com os restantes ingredientes);
- 6 a 8 rodelas da linguiça guisada no molho (que entretanto cortámos);
- 1 porção de queijo Limiano (de dimensão próxima dos limites do pão e com a grossura aproximada de 3 fatias de queijo afatiado);
Colocamos a outra fatia de pão (que poderá estar barrada com mostarda) e levamos uns minutos à torradeira para prensar e torrar ligeiramente o pão.
Em seguida, colocam-se 4/5 fatias de queijo afatiado a cobrir a sanduiche (inclusivamente os lados) e leva-se ao forno, previamente aquecido. Na ausência de forno, o queijo também pode ser derretido na torradeira.
Quando o queijo se encontrar bem derretido temos o nosso processo finalizado, restando-nos pôr a sanduíche num prato de sopa, colocar o ovo estrelado por cima, verter o molho até cobrir o prato e saborear a Jimizinha Especial!
No dia em que preparar tudo alegremente e só no final se aperceber que não tem varinha mágica à disposição, não desespere. Sirva o molho por passar. Já foi testado, com grande sucesso. Chama-se Sopancesinha Especial.