terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PELO MEU RELÓGIO SÃO HORAS DE NANAR

Depois de, há uns tempos, ter ouvido um dos que outrora gritara "Fuck The Beatles, Go Country!" e "Fuck Christmas, I Got The Blues!" a cantar o "All Together Now", dos Beatles, num anúncio de telecomunicações, eis que agora me deparo com os Dead Combo a embarcar no comboio da felicidade natalícia da NOS e a tocar Queen com o Camané, fadista cuja portugalidade emana até do seu inglês do anúncio.

O fim do mundo já esteve mais longe e, de modo a poder dizer que já vi tudo, penso que só falta mesmo o disco infantil dos Mão Morta.

Poderíamos pensar que "Pesadelo em Peluche" lançado em 2010, já abordaria esta temática, mas de facto não.


Assim sendo, e pegando nesta ideia verosímil, decidi facilitar a vida futura dos Mão Morta, deixando aqui algumas sugestões de canções para um projecto dessa natureza:

- Au-au da Morte;
- Açoites de Budapeste;
- Astronauta Duval (ou Anarquista Donald (não me consigo decidir...));
- Em Directo (para a Baby Tv);
- Gatinhando com o seu cadáver;
- Chupetas da Alienação;
- Vamos Rugir;
- Tu Disseste Gugu-dada.

O mais difícil será mesmo escolher o nome do álbum, dado que existem duas excelentes hipóteses: "Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina O Ar Se Tornou Um Insuflável" e "Pelo Meu Relógio São Horas De Nanar".

Fica claro que o vocalista da banda (tal como Adriana Calcanhoto adoptou Adriana Partimpim para o seu projecto infantil) adaptaria o seu nome à causa tornando-se num adorável Adolfo Fofura Canibal.