quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O MAR ENROLA NA AREIA

Enquanto crianças, assimilamos com inocência tudo aquilo que os adultos nos vão transmitindo. Contam-nos histórias com grande componente moral e ensinam-nos alegres cantigas que rapidamente decoramos para nunca mais esquecer e, em princípio, estas serão as mesmas histórias e cantigas com que vamos presentear os nossos filhos, enquanto desesperamos para que adormeçam.
Mas nem sempre a pedagógica mensagem é o que parece e, por vezes, sem nos apercebermos, estamos a incitar a comportamentos menos próprios. Vejamos o exemplo da sobejamente conhecida ode “O mar enrola na areia” que contém uma mensagem subliminar de apelo ao consumo de drogas.


O mar enrola na areia,
Ninguém sabe o que ele diz,
Bate na areia e desmaia,
Porque se sente feliz.


Ora bem, digam-me se isto não é comportamento de quem já inalou mais canabinóides do que o Bob Marley em dia de concerto... O mar está a enrolá-los na areia, fuma-os e já ninguém sabe o que ele diz. Bate na areia e desmaia! E sabem-me dizer porquê? Porque se sente feliz... Por favor, o mar está com “semelhante” que em vez de estarem a cantolar a sua desgraça, mais vale é alguém ir lá dar-lhe uma maozinha porque ele já está com lipotimia e, já agora, quem for que leve um copo de água porque de certeza que o mar não tem um pingo de saliva!


Enfim... e é isto que andamos a entranhar nas mentes das nossas pobres criancinhas. Depois admiram-se que a Maddie tenha sido vista em Marrocos...

Sem comentários: