quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"EU NÃO 'TOU A F@&%LAR ASSIM..."

O maravilhoso acontecimento "Etelvininha" tem, legitima e inevitavelmente, monopolizado os temas abordados neste blog. Por isso, é chegada a hora de devolver o blog às suas origens, de modo a que ninguém se esqueça da principal razão da sua existência: O Culto de "Zé Manel".
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Assim sendo, aqui fica mais um relato "Zé Manelino":
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Certo dia, encontrava-me eu, por volta das 3 da manhã e já bem “atestado”, no extinto, mas mítico, Bar da Rádio. A disposição era boa e tudo corria bem até ao momento em que me deparo com meu primo Lucky Luke (outro grande “Zé Manel”, mobilizador de toda uma geração através de insanas festas ilegais no início da década de 90) que, desde logo, me faz um convite muito especial: "Vamos beber uma garrafa de vinho?!" Eu, como não sou homem de recusar este tipo de pedido, alinhei na garrafa, que me caiu às mil maravilhas!
Como é meu costume, a badalada do “aterranço” bateu às 4 e, como não vinha mais ninguém embora, rumei a casa sozinho, a pé. O álcool foi-se acomodando no cérebro pelo caminho, estando completamente instalado na altura em que cheguei a casa.
A “Zé Manelice” era tal que, em vez de ir directo para a cama sem ser notado, fui para a sala conversar com os meus pais que ainda se encontravam acordados. Já mal conseguia falar e engolia sílabas, pelo que o meu pai achou ligeiramente estranho e perguntou:
- Porque é que estás a falar assim?
Ao que eu respondi:
- Eu não ‘tou a f@r&%lar assim...
E o meu pai encolheu os ombros, como que dizendo: “’Tás bonito, ‘tás…”
Nessa altura, já a minha mãe me fulminava com o olhar, momento em que decidi ir para a cama, porque não dava nada de jeito na TV...
Adormeci, nem 5 minutos passaram e regurgitei todo o meu conteúdo gástrico no chão do quarto! Então, resolvi limpar todo o vomitado com papel higiénico, fazendo várias vezes a travessia quarto / casa de banho, casa de banho / quarto, com a matéria nas mãos e com a minha mãe, estática, no hall que separa os dois locais, a observar toda a cena, (re)fulminando-me com o olhar!!

Nunca mais esqueço aquela cara...

2 comentários:

Anónimo disse...

.....grande testemunho zé manelino.....
depois do olhar fulminante e do conteúdo gástrico espalhado pelo chão, só faltava o papel higiénico não ser folha dupla........ :)

Anónimo disse...

Excelentíssimo sonoro! Abraço.